terça-feira, 26 de novembro de 2019

Fim de Gandhi

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Estou agora no fim dos posts sobre Gandhi.Gostaria de agradecer a Wikipedia,mas principalmente ao canal de youtube"nova acrópole" de onde a maior parte disso veio.Posso ter passado muito minha opinião e refraseado,mas a fonte são eles.Uma das razões para ter passado pro blog foi dividir um conteúdo longo em pequenas partes para ser mais fácil de pegar,a outra foi pra divulgar o canal

Gandhi encontra seu fim de vida nas mãos de um fanatico indiano em 30 de janeiro de 1948,sem ter deixado seus deveres de ser um exemplo


“Futuras gerações dificilmente acreditarão que tenha passado sobre a terra, em carne e osso, um homem como Gandhi.” 
Albert Einstein



Abaixo, Rohden,no seu livro "Mahtma Gandhi"narra a passagem desse homicídio que deixou milhares e milhares de pessoas com os olhos marejados e o coração já saudoso da sabedoria de Gandhi:
“Na tarde de 30 de janeiro de 1948, pouco depois das 5 horas, dirigia-se Gandhi novamente ao lugar da oração, apoiado por dois de seus devotos, porque a extrema debilidade não lhe permitia andar sozinho.
O chefe de polícia, receando novo atentado, seguia ao lado de Gandhi, levando na mão uma pasta fechada. Gandhi perguntou-lhe o que levava nessa pasta, e, não tendo resposta, observou com tristeza: “Já sei… uma arma de fogo para me defender… Enquanto uns ainda devem matar para defender os outros, eu não cumpri ainda a minha missão. Morram milhares como eu, mas triunfe a verdade Verdade!”
Foram essas as últimas palavras de Gandhi antes do atentado.
Nathuram Godse, com a mão direita no bolso, segurava um revólver. Gandhi saudou-o, à maneira hindu, juntando as palmas das mãos à altura do peito e inclinando a cabeça em gesto de fraternidade, dizendo “namasté”. Godse  correspondeu rapidamente à saudação simbólica, porque, como mais tarde confessou perante o tribunal, sentia a maior admiração por Gandhi, mas o seu patriotismo o obrigava a matar o inimigo número um da Índia. Depois da saudação, sacou o revólver e desfechou diversos tiros contra Gandhi.
Este tombou imediatamente, murmurando “Rama! Rama!.. Um amigo inclinou-se sobre o agonizante e o pedido formulado com voz débil que não castigassem o autor da morte.
E expirou.”

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