sábado, 28 de setembro de 2019

Imagem de candomblé vandalizada

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Ela,se for pega,pode falar,por exemplo,que estava estressada e que descontou em qualquer coisa que viu.Se for provado ser preconceito religioso,crime inafiançável,ela terá uma pena bem maior alem de ter de pagar os consertos da estatua.Parece crente pelas roupas,se for é provável que a investigação continue para que descubra quem a mandou

Muitos crentes acusam imagens na rua de serem uma "exibição"(como se eles fossem discretos).Uma imagem de Iemanjá na praia é algo tão natural quanto de Exu na rua.Orixás não ficam presos dentro de templos como no catolicismo(era imagem de candomblé)

Abaixo o vídeo e o texto acompanhando em um site jornalistico

Um vídeo mostra o momento em que uma mulher usa uma marreta para quebrar uma imagem de Iemanjá, localizada no Ribeirão da Ilha, em Florianópolis. O caso aconteceu na manhã de quinta-feira (20) e as imagens foram gravadas por um morador. No ano passado, a estátua de 1,80 metro, que fica em frente ao centro de religião africana Ilê de Xangô, já havia sido alvo de vandalismo. A Polícia Civil vai investigar se houve intolerância religiosa.
No vídeo é possível ver quando a mulher sai de um carro com a marreta. Ela quebrou o nariz, uma das mãos, o espelho que a imagem segurava, a coroa e parte da base da estátua.
"A suspeita é de que não seja ninguém do bairro porque somos muito bem acolhidos. Talvez seja alguma pessoa a mando de alguma instituição, algum órgão e que a pessoa esteja disfarçada", diz a representante de Ilê de Xangô, Aporele Zaia.
A escultura foi feita por um artesão da ilha e o centro ainda não sabe o que vai fazer para reformar a imagem a tempo do dia 29 de dezembro, quando a comunidade celebra a festa da passagem de ano.

O templo funciona no Ribeirão há cerca de 20 anos e aproximadamente 100 pessoas frequentam o local, por semana. A mãe de santo Diovana Belli Zaia teme atos de intolerância contra frequentadores da casa. "Que eles invadam a nossa casa, destruam as imagens sagradas, machuquem nossos irmãos."
"É diferente de outras religiões, que as pessoas professam sua fé com total liberdade. Nós não. As pessoas olham com olhar de preconceito. Fora os ataques aos nossos símbolos, também existe aos nossos corpos", afirma a integrante do Fórum de Religiões da Matriz Africana, Bárbara Furlan Marques.

Investigações

Um boletim de ocorrência foi feito. O caso é investigado pela 2ª Delegacia de Polícia da capital. Além da imagem feita pelo morador, há imagens de câmeras de segurança que podem contribuir para investigação. A mulher ainda não foi localizada.
O delegado Abel Bovi, responsável pelo caso, diz que os elementos colhidos indicam dano ao patrimônio público. Só no decorrer do inquérito será possível definir se houve ou não intolerância religiosa por parte da mulher. Se o crime for comprovado, ela pode ficar presa de um a três anos, além de pagar multa.
A polícia pede que informações sobre o caso sejam repassadas através do telefone do disque-denúncia, no número 181.


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