sexta-feira, 1 de julho de 2022

O proibido é melhor?

Antes de começar gostaria de deixar claro que não me refiro especificamente apenas da questão sexual,esta tão afetada pela igreja ate os dias de hoje criando tabus e complexos,e sim a todo padrão criticado sem fundamento ou tratado de forma extremista.


As pessoas tem a tendência a "demonificar" atos,classifica-los como "sujos" ou moralmente incorretos,a partir dai você não pode pratica-los de modo aberto.O problema,como todos que tentam suprimir completamente devem saber,é que tentar não pensar em algo é a chave pra que fique na cabeça,podendo tanto fazer com que alguém comece a considerar comete-lo,ou mesmo se já tiver a tendência em si,começar a represar ate não conseguir mais lidar de modo saudável


Quando a sociedade classifica padrões de comportamento ou atos/pensamentos com extremismo a pessoa que se afinizar com eles não se sente aberta a falar sobre o assunto seja pra procurar ajuda com um amigo ou um profissional pelo medo de julgamento.Com o tempo ele inevitavelmente cria um complexo e,na tentativa de se aceitar,se envolve em ciclo social tão emocional e mentalmente complexado quanto ele naquele ou nos mais diversos assuntos,a partir dai ele só se sente mais incentivado


Pode parecer que o que acabei de falar é exagero?Pois saiba que não.Temos a internet pra facilitar o encontro,antes tão difícil de se se acharem,de indivíduos pra "falar/fazerem o que não devem",além de sobretudo termos companhias espirituais que se afinizam com o mesmo padrão vibratório que nós.É fácil ignorar algo e deixa-lo crescer por isso


Temos as questões sexuais dentre as mais mal trabalhadas.Por conta disso sempre no jornal ou show de stand-up tem uma historia de padre que se meteu com mulheres e/ou crianças,pois eles são os que menos deveriam quebrar o tabu da sexualidade e geram audiência em cima do assunto já que todos tem de lidar e no entanto preferem exteriorizar pra outros e apontar dedos pra se sentirem melhor


Temos sim que lidar com essas questões que todos carregamos em alguma dose,mas não é todo mundo que tem maturidade pra lidar com fetiches,transtorno obsessivo compulsivo ou paranoia.A maioria nem sabe superficialmente do que realmente se tratam e muito menos tem um estudo aprofundado sobre o assunto.Esses e outros diversos temas são muito abordados na mídia por comediantes e novelas,mas nunca na vida real de forma realmente construtiva.Temos de procurar especialistas pra ajudar a lidar lidar melhor com o que as pessoas costumam censurar

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