terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Critica de livro: Paulo e Estevão: parte 55

A viagem foi boa.Estavam entusiasmados,conversavam durante a passagem da bela paisagem,tinha navios,eram bem tratados pelos outros cristãos


Em Chipre foram antes a sinagoga.Barnabé falou da lei mosaica para então entrar no evangelho.Saulo percebeu o cuidado do amigo ao falar e o muito respeito oferecido as leis para conquistar as pessoas que o viam,mas teve problemas pra aprofundar no evangelho


Um dia Barnabé ficou exausto depois de muito viajar entre diversas cidades,mas temia deixar a pregação a Saulo e a faz por conta.Entretanto,durante a pregação todos,ate Saulo,se surpreeenderam com o quanto ele estava inspirado falando do evangelho

O sucesso foi grande o bastante pra atrair pra segunda ida pra sinagoga os judeus a romanos mais importantes ansiosos pra ouvi-lo.Saulo trabalhou mais em ajudas individuais e explicações

O sucesso foi enorme naquela cidade e muita gente ia atrás deles pra saber mais de Jesus.O sucesso foi grande o bastante pra que desse pra acontecerem reuniões em casas oferecidas por simpatizantes nas quais começam a acontecerem curas.Agora havia apoio a viúvas,órfãos,idosos,doentes por lá,ate por conta da busca das "curas impossíveis" dos boatos


Um dia Barnabé fica muito cansado,acha que não precisa de muito e deixa Saulo terminar de falar do evangelho,tudo pra se surpreender completamente com o crescimento de Saulo,que agora tirava luz do evangelho ao falar e ate mencionava fatos coletados sobre o Messias como se tivesse convivido com Ele

O sucesso não poderia ter aumentado mais.Dia e noite as pessoas vinha pra copiar as anotações de Levi para si mesmas,a opinião publica era a melhor possível


Um dia um legionário romano(homem que lidera 100 soldados)trás um convite do cônsul(governante de local dominado pelo imperio,algo como um governador de estado)que parecia mais com uma ordem

Decidiram ir.Depois Saulo acaba puxando pela memoria e se lembra de Pedro falando de Estevão e entende que era o benfeitor do mártir na época da escravidão

No local encontraram um homem em depressão,mas também imensa bondade.O cônsul também apresentou um mago judeu que o tratava tinha um bom tempo

O cônsul fala de como muitos falaram deles,os cristãos,suas curas e consolos.Queria ajuda na saúde destruída e ate pediu desculpas por não ir pessoalmente

Saulo estava surpreso pelo coração do homem e agora tinha certeza quanto a ser o mesmo da historia de Estevão.Diz ao doente que tinha um medico que poderia curar quem o seguisse,este era Jesus,e se o corpo era perecível e sofria com o mundo físico Ele curava a origem dos males,a alma

O mago judeu não gostava dos cristãos,já sorria ironicamente a essa hora.O cônsul acompanhava o que era dito e desejando,ao interpretar o que é dito em sentido físico,a cura

O entusiasmo ao descrever o Messias como virtudes chama a atenção do doente e desprezo do mago,que esperava alguma magia nova ou item magico,diz que sabia quem era Jesus e o chama de "falso Messias já condenado".Pena a esse mago que Saulo não era de hesitar

Saulo fala com muito magnetismo que também já pensou assim quando fariseu,mas agora realmente conhecia Jesus.O mago judeu se cala e atraia a atenção do cônsul


O cônsul quis saber desse Messias que "te ajudava mesmo que não o conhecesse",queria um prova de que já tinha sido ajudado no passado por este

Saulo não hesita em relembra-lo sobre uma doença de quase 10 anos antes,historia que o assusta por ser algo que não havia vazado a ninguém

Conta de como foi abandonado por companheiros,mesmo com o cargo que tinha.Mas o Messias lhe mandou alguém,este não era amigo importante ou alguém ilustre,era um escravo humilde e anônimo.Se o mago judeu classificou o Messias como "um carpinteiro que preferiu a humildade" agora devia compara-lo com o escravo que o havia ajudado quando todos tinham lhe abandonado

O cônsul chorava e Barnabé àquela hora já tinha certeza que Saulo tinha virado profeta pra saber daquilo tudo



Analise:

Tenho de esclarecer quanto a algumas questões.A viagem obviamente não começou do outro lado do mundo,a pregação se iniciou nas cidades que passavam desde perto de Jerusalém,logo,tinham de tomar cuidado com o que diziam por ainda ter muita influencia da capital judaica e poderem mandar perseguidores mais facilmente.Por isso o medo de Barnabé

Saulo ficou quieto quanto ao comportamento cuidadoso de Barnabé pra não desrespeitar o amigo.Com isso eles não atraíram a ira judaica durante a ida a terras cada vez mais distantes de Jerusalém


Na cidade onde a maior parte do post de hoje se passa houveram razões pra que os missionários ficassem.Lá havia espaço para o crescimento da mensagem cristã devido a pessoas que poderiam ser mais iluminadas o bastante para que pudesse ate mesmo gerar obras de caridade,assim como gente que precisava de apoio.Devido a isso Barnabé e Saulo repentinamente estavam "inspirados"


Preciso esclarecer quanto ao mago judeu.Existe magia em todo lugar,mesmo religiões que não assumem como magia podem ter vertentes e locais muito influenciados por outras culturas.Não estranhem ter um "mago judeu" por lá


Não acho que foi a toa que o homem que ajudou Estevão no passado tenha voltado ao palco dos acontecimentos.Nada é por acaso.Saulo o reconheceu só pelo nome dito em uma historia contada tinha já um tempo e a repetiu em detalhes pra convencer aquele homem

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