quinta-feira, 13 de abril de 2023

Critica de livro: Paulo e Estevão: parte 89

O sobrinho de Paulo chega com noticias sobre juramentos de morte contra o tio.O sinédrio tramava muito,inclusive executa-lo em publico com os mais de 40 membros que juraram o ato,ate mesmo planejavam matar o tribuno se fosse necessário

Paulo chama o guarda e pede para que direcionasse o sobrinho ao tribuno para um assunto urgente.O tribuno examina o caso,apenas pede ao jovem pra tomar cuidado com comentários

Sozinho o tribuno começa a considerar movimentos ao levar em conta a capacidade de intriga do sinédrio pra mover o povo no contra ele e da veracidade da informação.A chegada de um idoso,um a quem o tribuno devia muito,mudou tudo,era Tiago

Vindo em nome do amigo,o apostolo galileu repete a historia do sobrinho de Paulo,mas colocou mais detalhes e revelou a historia de Paulo,inclusive o fato de ter vindo a cidade pra ajudar o cristianismo a pedido dele próprio

O tribuno teme tomar alguma ação,inclusive fala de evitar reagir com força afirmando a possibilidade de ser erro,mas Tiago o adverte conhecer a paixão judaica e que temia por Paulo e pelo tribuno também.Vendo como o tribuno permanecia indeciso recomenda transferência do julgamento a outra cidade com a desculpa de um julgamento mais justo,assim ambos estariam seguros,principalmente o respeito publico ao tribuno

A meia-noite daquele dia Paulo foi tirado discretamente da cidade sob fortissima escolta.Ao chegar o governador,o homem mais importante da província,cai o queixo,pois sabia de Paulo e das lutas que enfrentava,mas tamanha escolta era fora da realidade


Por conta da lei era preciso de um representante do órgão judeu pra acusar,o próprio sumo-sacerdote apareceu e levou quem soubesse distorcer e mentir sobre tudo,de Paulo ao cristianismo

Paulo fala com tranquilidade,sua dialética atrai o interesse do governador.Em contrapartida a calma de Paulo incentiva o ódio judeu

O contraste do estado emocional de ambos os lados,assim como a dialética de Paulo para explicar o assunto,pôs duvidas no governador o fazendo refazer as primeiras impressões.O caso foi pausado pra chamar o tribuno romano,mesmo com exigências judaicas

Se os judeus estavam decepcionados o governador,por outro lado,agora tinha grande respeito pelo prisioneiro e o visita no dia seguinte pra avisar que podia falar com amigos,embora suas intenções agora fossem pra tentar tirar proveito da popularidade do apostolo com os cristãos(segundas intenções)


A cada visita o governador se surpreendia mais e mais com a acuidade mental do convertido de Damasco,ouvindo a cada dia palavras sabias experimentadas na vida

Um dia o governador aborda o interesse do apostolo em ser libertado e continuar os seus grandes feitos nas comunidades cristãs,mas a humildade de Paulo vai contra a prepotência daquelas palavras de se achar algo,inclusive ao dizer que serviria o Cristo como Ele achasse melhor,mesmo que preso

O governador dá indiretas sobre amigos com dinheiro em todo lado e de como poderiam ajudar.Paulo o compreende e revida dizendo que essa era uma justiça condicionada ao capricho dos homens,uma que não lhe interessava,sendo que preferia a morte em cárcere a ser obstáculo na redenção espiritual de um trabalhador(o próprio governador)ao condicionar liberdade a bens.Acrescenta que ninguém é capaz de tomar a liberdade de alguém de consciência limpa,sendo que se sentia tão livre quanto do lado de fora

A lição vergonhosa e áspera humilha o governador que se desinteressa do caso.Entretanto,o administrador já tinha contado da inteligência do prisioneiro a outros



Análise:

Temos nesse capitulo o mesmo que aconteceu com Ponso Pilatos,políticos que não se posicionaram pelo certo,apenas quiseram desviar problemas de origem terrena,sendo o primeiro o tribuno e depois o governador

O tribuno não queria arriscar a posição dele ao ficar abertamente do lado de Paulo por conta do medo da opinião publica,já que os judeus do sinédrio meteriam "a mídia politica" ao distorcer tudo,tinha medo ate de reagir pela própria vida.Se não fosse o apoio de Tiago ele provavelmente teria morrido com Paulo

O governador,por outro lado,tinha posição de poder mais vantajosa que o subordinado,pondo agir sem grandes riscos,mas só se moveu por conta de ganhos pessoais

Gostaria que as pessoas se tocassem que dá pra ousar por boas causas,sejam políticos,juízes ou ricos,e não apenas se mover por ganhos mundanos.Negar a justiça é adquirir débitos tão grandes quanto quem comete um crime

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