sábado, 4 de janeiro de 2020

Sobre os trabalhos de Chico

fonte wilkipedia

Chico Xavier teria psicografado mais de 450 livros. Nunca admitiu ser o autor de alguma dessas obras; apenas reproduziria o que os espíritos lhe ditavam.Por esse motivo, não aceitava o dinheiro arrecadado com a venda de seus livros, tendo sempre cedido os direitos autorais para instituições de caridade. Vendeu mais de cinquenta milhões de exemplares em português, com traduções em inglês,espanhol , japonêsesperantofrancêsalemãoitalianorussomandarimromenosuecogregohúngarobraile, etc. Psicografou cerca de dez mil cartas "de mortos para suas famílias", nunca tendo cobrado por isso. As cartas eram tidas como psicografias autênticas pelos familiares e algumas chegaram a ser aceitas como provas em casos de julgamentos jurídicos

Seu primeiro livro, Parnaso de Além-Túmulo, com 256 poemas atribuídos a poetas mortos, dentre eles os portugueses João de DeusAntero de Quental e Guerra Junqueiro e os brasileiros Olavo BilacCastro Alves e Augusto dos Anjos, foi publicado pela primeira vez em 1932.O livro logo se tornou uma grande sensação no país

O de maior tiragem foi Nosso Lar, publicado em 1944, atualmente com mais de dois milhões de cópias vendidas,atribuído ao espírito André Luiz, sendo o primeiro volume da "Coleção A Vida no Mundo Espiritual"

Também são marcantes os livros psicografados atribuídos pelo médium ao espírito do escritor Humberto de Campos. Tais psicografias foram o objeto de estudo do pesquisador Alexandre Caroli Rocha em uma notória tese de Doutorado em Teoria e História Literária pela Unicamp, em que concluiu que o autor dos livros psicográficos possuía um amplo conhecimento das obras de Campos e foi capaz de reproduzir o seu estilo e caráter

Alegoria que representa, segundo a ótica espírita, o médium Chico Xavier psicografando uma mensagem do seu espírito-guia Emmanuel.
Uma de suas psicografias mais famosas, e que teve repercussão mundial, foi a do caso de Goiânia em que José Divino Nunes, acusado de matar o melhor amigo, Maurício Henriques, foi inocentado pelo juiz, que aceitou como prova válida (entre outras que também foram apresentadas pela defesa) um depoimento da própria vítima, já falecida, através de texto psicografado por Chico Xavier. O caso aconteceu em outubro de 1979, na cidade de GoiâniaGoiás. Assim, o presumido espírito de Maurício teria inocentado o amigo dizendo que tudo não teria passado de um acidente. Depoimentos psicografados por Chico Xavier também foram aceitos como provas judiciais em outros três casos de julgamento de homicídio internacionalmente repercutidos
O pesquisador da Universidade Estadual de Londrina Carlos Augusto Perandréa, pós-graduado em criminologia, durante cerca de 14 anos estudou cientificamente 400 cartas psicografadas por Chico Xavier em transes mediúnicos, utilizando as mesmas técnicas com que avalia assinatura para bancospolícias e o Poder Judiciário, a grafoscopia. Perandréa comparou a letra (padrão) dos indivíduos antes da morte e depois nas cartas psicografadas, chegando à conclusão de que todas as psicografias possuem autenticidade gráfica dos referidos mortos.Em 1991, o pesquisador publicou o resultado desse estudo em seu livro chamado "A Psicografia á Luz da Grafoscopia". O estudo também foi publicado na Revista Científica da Universidade de Londrina, a Revista Semina, em 1990, e igualmente apresentado, em outra oportunidade, em um Congresso Nacional, diante de mais de 500 profissionais e peritos da área, sem uma única contestação
Associação Médico-Espírita de São Paulo fez um estudo de 45 cartas psicografadas por Chico Xavier, o que gerou o livro "A Vida Triunfa" de 1990. A partir de dados colhidos por um questionário padrão feito aos destinatários das cartas, a AME-SP chegou a várias constatações, por exemplo: 100% das famílias declararam 100% de acerto nos dados informados pelas cartas; 68,9% das cartas citam de um a três parentes e/ou amigos falecidos desconhecidos por Chico; 35,6% definiram as assinaturas psicografadas pelo médium como idênticas às dos autores espirituais. Como conclusão do estudo, os autores alegaram que "As evidências da sobrevivência do espírito são muito fortes. A vida é uma fatalidade, segundo o depoimento desses 45 companheiros que se expuseram, por inteiro, revelando as nuances de suas personalidades através das mãos humildes do medianeiro"

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