terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Critica de livro: Paulo e Estevão: parte 25

A imagem acima representa bem os próximos posts


Saulo não queria mais ouvir sobre o Nazareno,começou a dizer que Deus não seria injusto de separa-los e volta a falar de planos

A noiva enfraquecida precisou pedir para que ele direcionasse a mente a reflexão ao invés do desespero naquele momento,que sabia ser aquele o fim,mas que deveriam ter em mente que era apenas o da carne que acabava

Saulo insiste em negar a realidade e acusar os ensinos no carpinteiro de apenas colocarem a estupides sobre ela morrer na cabeça dela,ensinos que não deveriam serem levados a serio

Começa a se iludir quanto aos ensinos fazerem mal a ela,algo que ela nega,afirmando que foi justamente o contrario assim como aconteceu a muitos


Saulo estava irritado,sempre ouvia o quanto Ele veio pelos infelizes,doentes e infortunados,que a eles era permitido o reino dos céus,através de sua logica diminuta conclui que as "boas famílias" de respeito e tradição estariam fora da salvação Dele

A jovem responde que pelos estudos pessoais Ele seria o estopim,o ponto de partida das preocupações terrenas aos "caminhos retos",que Deus não deveria ser visto como um juiz isolado,que Ele mandou Alguém que poderia direcionar as pessoas,ate mesmo as ricas de matéria e pobre de espirito pelo egoísmo para a luz




Analise:
Quando Saulo se nega a aceitar que sua desejada felicidade conjugal não ira acontecer ele basicamente se perdeu em ilusões de negação.Ele se pôs em uma pedestal,assim como muitos fazem,se favorecido divino
"Com os outros acontece,mas comigo não vai acontecer"
Esse tipo de raciocínio é egoísta,narcisista e precisa ser trabalhado pra não quebrar a cara com a realidade como acontece com tantos


Saulo acusa os ensinos de Jesus pelo ódio,preconceito e por conta de não conseguir aceitar que ela fosse morrer.Chega ao ponto de culpar os ensinamento de lhe fazerem mal apenas por não fazerem sentido,ao menos a ele
Queria que as pessoas de todos os grupos religiosos e filosóficos tivessem mais respeito com opções alheias,ate por conta de indivíduos diferentes precisarem de coisas diferentes e que não existe um "superior" ou um "inferior".Isso é difícil de se lembrar pra quem descobriu sua própria verdade e ainda mais se houver influencia de grupos de maioria


Devo comentar sobre o comentário de Saulo e a resposta da moribunda que muitas pessoas não foram capazes de chegar nesse raciocínio mesmo com gente explicando devido a noção dogmática da riqueza como um pecado,que temos de sofrer pra alcançar a luz e o quanto é fácil esquecer que Deus esta em todos os lugares apoiando a todos
Claro que pra cultura cheia de formalismos,dogmas,rituais,etc...de Saulo era algo ilógico.Pra ser mais preciso ate algumas décadas era incomum esperar "ir pro céu" já que os chamados "pecados" eram levados bem a serio.Definitivamente não dá pra julgar as pessoas pela suas culturas e crenças
Que pena não ter muita gente com capacidade diplomática e sabedoria dessa garota por ai.Meio que por isso coloquei a imagem acima

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