quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Critica de livro: Paulo e Estevão: parte 13

Dada ultima chance de palavra que a lei permitia a Estevão

Falou um belo discurso de amor,apontou um monte de problemas ligados ao abuso de poder e concentração de riquezas na mão de poucos enquanto muitos sofriam,do mercadejar e de se falar muito de assuntos materialistas dentro do templo,de usarem a imagem dos feitos e sacrifícios dos antepassados pra justificar todo tipo de comportamento mundano,que a cidade de Jerusalém não era um templo sagrado da lei que ouviu falar através da família


Muitos judeus ficaram tocados acreditando estarem diante de um mensageiro divino,mas os fariseus,cheios de ódio,davam gritos com palavrões pra encobrir a grande falta de argumentação

Diante das palavras calmas de Estevão a fúria de Saulo encontrou vasão ao usar da lei mosaica,usando de base ele ter sido condenado,pra lhe bater contra a face incontáveis vezes.Saulo recebia palmas dos fariseus enquanto entrava em um frenise louco.Sem argumentos restava bater covardemente e descarregar o ódio da derrota,ódio que mais tarde o levou a continuar a perseguição que começou com Estevão


Estevão pediu forças a Jesus pra não se trair.Se lembrou do tanto que pode fazer quando tinha apenas o conhecimento sobre Moises e profetas e teve certeza que poderia superar a provação da violência.Sua passividade e lagrimas diante a violência tinham tanta força moral que Saulo se afastou zombando pra disfarçar do que sentia


Durante a votação de qual seria a punição os que se comoveram tiveram de falar baixo pelo medo de serem os próximos.Gamaliel,o líder do sinédrio,escolheu bem as palavras ao pedir tempo em prisão pra rever o caso.Saulo percebendo a tendência a tolerância do antigo mestre,aceitou com um discurso de preconceito extremista que fez os seus concordarem,provavelmente já imaginando aumentarem as provas forjadas pra pegarem outros.O sinédrio àquela altura dava autorização para Saulo “investigar” todo o culto


Analise:

Outro dia ouvi uma historia de uma médium que entrevistava espiritos,seja em colônias ou no umbral,mas é claro que publicava com permissão do espirito entrevistado sendo quem fosse.Ela fez uma entrevista com um espirito da época de Jesus que não incarnava a 2 mil anos.O espirito estava no umbral sem se arrepender de nada do que fazia,esteve ate na multidão que gritava "liberte Barrabas" gritando animadamente pra se livrarem de alguém que dizia coisas que eram inconvenientes pra ele

Escrevo este relato pra relembrar o leitor a não odiar pessoas muito primitivas ou materialistas,sejam as apresentadas na obra espirita,seja no dia-a-dia.Essas pessoas estão presas em algo pior do que umbral ou inferno,elas estão atoladas na própria consciência


A votação se tratava de decidir o tipo de execução,pois,existem muitos tipos de execução,das rápidas e indolores as mais lentas e dolorosas que a lei permite.Esse fator permanece ate os dias de hoje em muitos locais


Vemos gente ruim quando elas veem algo indo mal e querem piorar tudo,seja pra proveito próprio,seja pelo prazer de ver alguém mal

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