Eu lembrei de um episodio de "grande família" aonde o Agostinho resolveu fazer sucesso no mundo todo com um livro policial
No livro em questão ele criou um policial idealizado,era um defensor da lei e ordem,não bebia,se punha em perigo pra lutar contra o crime,não aceitava presentes e subornos
Quem conhece a serie não acha que é estranho alguém tão "torto das ideias" como o Agostinho criar uma historia dessas?Analisemos aos poucos
Primeiro,na verdade ele atuou muitas vezes na ilusão de que era um santo e todos os outros,em especial o sogro,Lineu,eram pessoas sem moral alguma,por exemplo,quando ele pegou historia de vida do Lineu pra que recebesse um descanso do psiquiatra e quando foi pra televisão por ter achado maleta de dinheiro e ficou falando de como era uma pessoa certa e justa
Agora vamos pro caso do livro.Preciso de permissão pra filosofar aqui.O personagem preferia admirar uma figura que criou a seguir morais e exemplos que sabe que deve seguir,ele prefere terceirizar o que deve fazer pra uma figura idealizada
A um tempo atrás falei de "heróis",ate mencionando religiosos que vão a templos adorar a imagem de Jesus e não fazem nada pra mudar do mesmo modo que filmes de super-herói eram acusados
O personagem,Agostinho,entra perfeitamente na questão que abordei,apenas foi apresentado de um modo muito mais fácil do publico geral compreender a questão,embora ainda precisasse ser dissecada
O anti-herói da serie pode ate ter sido muito amado pela audiência,entretanto,um sábio temeria a mais remota chance de se tornar como ele
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